23 de fev. de 2010

Caminito

 Entrada Principal

Coberta de pinturas e esculturas, a rua Caminito é um dos passeios favoritos dos turistas. Formado por imigrantes italianos, em maioria, o bairro tem como característica principal as casas construídas com lata. São cortiços, na verdade, feitos com pedaços de navios em que chegaram os italianos no passado, como reza a história.
Seu traçado sinuoso deve-se ao leito de um rio que passava por aí até o princípio do século XX. A região era conhecida popularmente como "Puntin" (diminutivo de "ponte" em dialeto genovês).
Até 1920, pela rua passava um trem que ia até as redondezas da cidade de La Plata, ao sul de Buenos Aires.

Obras e Pinturas do Bairro
Na década de 1950, um morador decidiu limpar e recuperar o terreno. Pediu ajuda ao pintor boquense Benito Quinquela Martín, que batizou a rua de 100 metros como "Caminito" pelo famoso tango de 1926 de Gabino Coria Peñalosa e Juan de Dios Filiberto (a letra do tango refere-se a um caminho da Província de La Rioja).
Ao passeio foram somando-se obras de artistas como Luís Perlotti, Roberto Capurro, Juan Leone, Ricardo Sánchez e Júlio Vergottini, até que em 1959 "Caminito" foi oficialmente inaugurado como museu a céu aberto.
No Caminito e seus arredores apresentam-se espetáculos nas ruas e uma feira de artesanato funciona aos sábados e domingos das 10 às 19 h .

Casas ou "barracos" em contraste com o bairro

No éden Caminito, no entanto, a arte é efervescente. Há artesanato, telas de artistas locais e que vendem, por 10 pesos ou 30 pesos, quadros originais que podem servir de lembrança do local.
Lá também há dançarinos de tango pelas ruas e performers que fazem estátua viva para divertir o público. Há músicos e uma espécie de display de madeira conhecidíssimo dos turistas, que podem simular que estão dançando tango na hora de fotografar.
Nas redondezas da rua, onde também é permitido ser turista, tem lojas que vendem quinquilharias para turistas, como chaveirinhos e coisinhas para levar para casa, bares e cafés para sentar e conversar.
Sede da Bombonera, o estádio do Boca Juniors, o bairro se transformou em palco da maior rivalidade no futebol argentino, contra o arquiinimigo River Plate. Ver a Bombonera de perto é quase impossível. Só abre em dia de jogo.

Apenas nao é aconselhável andar por esse bairro de noite, porque é extremamente perigoso.

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17 de fev. de 2010

Rua Lanín - Uma exposição a céu aberto

 
 
 
Caminhar por essa rua é como estar dentro de algum desenho animado. A força com que as cores saltam aos olhos é impressionante. Se o Sol esta brilhando no céu, a sensação é o dobro. Esse é um dos endereços exóticos de Buenos Aires. E tudo começou com o pintor Marino Santa Maria nascido em 1949 no bairro Barracas. Seu pai —Marino Pérsico— foi um pintor e ceramista reconhecido em meados do século XX.

Marino, na década de 1990, cobriu a frente de seu ateliê, em Lanín 33, com uma de suas obras. Os vizinhos gostaram da idéia, e pouco a pouco também foram pedindo que pintassem as fachadas de suas casas. Por iniciativa do artista, fez-se um convênio, do qual participaram empresas e instituições como o governo portenho, a Unesco e o Museu Nacional de Belas Artes, para financiar o projeto de pintar 35 casas ao longo das três quadras da rua Lanín.
A obra demorou dois anos e o trabalho de aproximadamente 20 personas entre pedreiros e pintores. As 35 fachadas foram lavadas, seladas, rebocadas e finalmente pintadas com esmalte sintético. Curta e sinuosa, apresenta a particularidade de ser una mostra permanente de arte urbana.
 
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9 de fev. de 2010

Bosques de Palermo

Se o domingo é de Sol e calor, um lugar certo para passar o dia é nos parques de Palermo.
Convide os amigos, compre água, refrigerante e não se esqueça de levar seu protetor solar e repelente! Passar o dia neste lugar é esquecer dos problemas, relaxar com os amigos e sentir um pouco na natureza.

Com mais de 80 hectares, é um dos maiores espaços verdes de Buenos Aires. Os portenhos o visitam para fazer piqueniques ou para praticar esportes.
 
Parque Palermo

A construção foi iniciada em 1874 por iniciativa do presidente Domingo F. Sarmiento. O desenho original esteve a cargo dos arquitetos Oldendorf, Mauduit e Wysocky; das obras também participou o arquiteto belga Jules Dormal, um dos arquitetos do Teatro Colón e do Congresso. A partir de 1892, o encarregado das numerosas reformas e ampliações foi Carlos Thays, o paisagista principal que trabalhou na Argentina no final do século XIX e princípio do XX).

No parque há dois lagos artificiais que podem ser percorridos de bote ou de pedalinhos. Calcula-se que os bosques contam com mais de 12.000 árvores, muitas das quais são guinés, eucaliptos, "talas" e ombús. Dentro do parque, na "Plaza Holanda", localiza-se o "El Rosedal" ("O Rosedal") , um jardim com mais de 12.000 roseiras.
E você ainda pode alugar bicicletas, rollers, pipas (papagaios), vara de pescar e por ai vai...
 
Primavera em Palermo
 
Já perdi as contas de quantas tardes passei nesse lugar. Recomendo sempre para todos que me perguntam onde passar um dia agradável.
 
Enjoy³

8 de fev. de 2010

Bairro Chino

Surgiu ao redor da década de 1980 com o estabelecimento no bairro de famílias de imigrantes orientais, principalmente de Taiwan.

É visitado por sua oferta gastronômica e cultural: restaurantes, supermercados de produtos orientais, excelentes peixarias e casas de frutas e verduras, locais de "mangá" e "animeá (história em quadrinhos e vídeos japoneses), objetos de decoração, etc.
Nas proximidades, dentre outras instituições religiosas, um dos poucos templos budistas da cidade o "Templo Chong Kuan", Montañeses, 2175.

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6 de fev. de 2010

Avenida Corrientes

 

É uma das avenidas que mais representa Buenos Aires e uma das mais amada pelos portenhos. É a avenida das livrarias, cafés, cinemas e pizzarias. A Avenida Corrientes começa no bairro de Puerto Madero e termina no bairro Chacarita 70 quadras depois. Entre 1910 e 1938 uma grande obra que alargou a rua e transformou-a em avenida. Seu nome, como as avenidas próximas, Córdoba e Santa Fé é uma cidade Argentina. Atravessa o centro e as áreas de uma vez, Abasto, Almagro e Villa Crespo, muitos lugares típicos de Buenos Aires e com uma forte relação histórica com o tango. Uma associação de moradores chamada de “amigos de Corrientes” instalou em algumas de suas esquinas desenhos sobre o tango argentino com figuras esculpidas, como pode ser visto na esquina da rua Drago.


A maioria das pizzarias mais tradicionais estão na Avenida. Corrientes, especialmente no Centro: Güerrín, Los Inmortales, Banchero, Las Cuartetas e el Palacio de la Pizza , mas também nos bairros de Villa Crespo, Almagro e Chacarita.
Em torno do obelisco da Avenida Callao com a Rua Esmeralda (no centro), a Avenida Corrientes tem a maior concentração de livrarias e teatros de toda a cidade. Praticamente todos os teatros mais importantes de Buenos Aires estão neste trecho, como o Maipo, o Gran Rex, o Ópera, o Avenida, o San Martín, o Astral, o Lola Membrives, o Multiteatro, o Metropolitan e o Alvear, o Metropolitan e o Alvear, entre outros.
As livrarias da Avenida Corrientes costumam abrir até depois da meia-noite, especialmente nos finais de semana, e os bares e estabelecimentos de maior dimensão. Este trecho da avenida também concentra muitos dos bares e cafés mais famosos
Buenos Aires, La Giralda, La Paz e El Vesuvio.

Estar em Buenos Aires é não deixar de conhecer essa Avenida. Deixar de conhecê-la é como ir a São Paulo e não passar pela Avenida Paulista…

 

23 Lugares para se conhecer na Avenida Corrientes

1. “Librería Gandhi-Galerna”

Avenida Corrientes 1743
Uma das livrarias mais importantes de Buenos Aires. Ademais de literatura, especializa-se em ciências humanas e em revistas culturais. Também há venda de discos.

2. “Paseo La Plaza”

Avenida Corrientes 1660
Centro cultural e comercial que reúne salas de teatro, bares, restaurantes, um centro de congressos e convenções e um passeio de compras. Construído sobre o prédio de um antigo mercado modelo, o passeio foi inaugurado em setembro de 1989 e mantém traços da construção original, como as colunas e os pórticos.

3. Teatro “Presidente Alvear”

Avenida Corrientes 1659
Foi inaugurado em 24 de abril de 1942 pelo empresário teatral Dom Pacual E. Carcavallo. É um clássico da música e do teatro argentino e pólo de atração da vida cultural portenha. Com 1000 lugares e dotado de uma moderna infra-estrutura técnica, conta com oficinas de cenografia, luminotécnica, som e alfaiataria.
O Alvear é um dos cinco teatros do Complexo Teatral de Buenos
Aires, junto com o Régio, o de La Ribera, o Sarmiento e o San Martín e dependem do Ministério de Cultura do Governo da Cidade de Buenos Aires, junto ao “Régio”, o da “Ribera”, o “Sarmiento” e o “San Martín”.

4. “Café La Paz”

Avenida Corrientes e Montevideo
Foi um bar emblemático na década de 1960 . Neste café se reuniram escritores e músicos como David Viñas, Ricardo Piglia, Enrique “Mono” Villegas e Rodolfo Walsh.

5. Teatro “General San Martín”

Avenida Corrientes 1530
Em 18 de dezembro de 1943, por Decreto do Departamento Executivo Municipal, foi criado o Teatro da Cidade de Buenos Aires — “cuja finalidade será o fomento do teatro nacional em suas mais puras fontes tradicionais” — que seria inaugurado em 1944. Em 1950, por ocasião do ano “sanmartiniano”, recebeu o nome “General José de San Martín”.
A construção do edifício atual começou em 1954; foi realizado em concreto armado, cristal e forte carpintaria metálica.
Abriga três salas de teatro, um cine e uma fotogaleria. Conta com dois elencos estáveis: O “Balé Contemporâneo” e o “Grupo de titiriteros (marionetes)”, ambos precursores a nível nacional.

6. Centro Cultural “San Martín”

Sarmiento 1551
Localizado na parte de trás do “Teatro San Martín” realiza oficinas, palestras, espetáculos musicais e teatrais, exposições plásticas e outros eventos culturais.
Começou a ser edificado em 1962. Possui cinco subsolos, quatro níveis e doze andares, o que totaliza uma superfície de 30.000 m² cobertos.
Nas suas dependências funciona a Rádio da Cidade, o Conservatório Manuel da Falla e o Centro de Divulgação Musical.

7. Centro Cultural de la Cooperación

Avenida Corrientes 1543
O edifício — adornado com murais de importantes artistas plásticos foi inaugurado em 2002. Em seus mais de 4.500 metros de superfície coberta se apresentam obras de teatro, exposições, debates e conferências.

8. Café La Giralda

Avenida Corrientes 1453
Centro de reunião da intelectualidade portenha; muito visitado por estudantes universitários. É um dos poucos bares do centro que não foi reformado na década de 1990; conserva antigas mesas de mármore e madeira. O Clássico da casa é o “chocolate com churros”.

9. Café El Estaño

Avenida Corrientes e Talcahuano
É um pequeno café “tangueiro”, modernizado nos últimos anos. No bar, trabalhou o magnata Aristóteles Onassis quando adolescente chegou como refugiado na Argentina. Há quem afirma que Onassis, serviu neste bar ao cantor Carlos Gardel.

10. Taetro Blanca Podestá

Avenida Corrientes 1283
Começou como sala de cine em 1914 e em 1922 foi consagrado ao teatro. Desde 1924 esteve a cargo de Blanca Podestá, sobrinha de José Podestá, um importante dramaturgo argentino. Até a década de 1980 foi chamado Teatro Smart. Pelo seu cenário passaram grandes figuras como Florencio Parravicini, Gloria Guzmán, Mecha Ortiz, Alberto Closas, Margarita Xirgu, Miguel de Molina e Maria Antinea.
Neste lugar se conheceram, em 1933, Carlos Gardel e Federico Garcia Lorca.

11. Teatro “Lola Membrives”

Avenida Corrientes, 1280
É uma obra de 1927 realizada pelo arquiteto Enquin. Até 1970 foi chamado de Teatro Cômico; seu nome atual é de uma famosa atriz que o administrou na década de 1930.

12. Confeitaria “El Vesuvio”

Avenida Corrientes 1181
Em 1902, um casal italiano de sobrenome Cocitore inaugurou a primeira sorveteria de Buenos Aires. Um par de décadas mais tarde, “El Vesuvio” incorporou o serviço de cafeteria.

13. Obelisco

Avenida Corrientes y 9 de julio
Foi inuagurado em 1936. Foi projetado por Alberto Prebishm autor do vizinho “Teatro Gran Rex”. É um dos pontos de reuniões de manifestações politicas e de comemorações deportivas. Hoje o Obelisco é um dos símbolos arquitetonicos de Buenos Aires.

14. Teatro “El Nacional”

Avenida Corrientes 960
Inaugurado em 1906, é uma das salas mais tradicionais de Buenos Aires. Um incêndio o destruiu em 1982 e foi reinaugurado 18 anos mais tarde.

15. Teatro Ópera

Avenida Corrientes 860
Foi inaugurado em 1936. Em seu cenário se apresentaram Edith Piaf, Josephine Baker, Ava Gardner, Lês Folies Bergère e o Lido de Paris.

16. Teatro Gran Rex

Avenida Corrientes 855
Desenho de Alberto Prebisch, o arquiteto responsável pela construção do Obelisco. Tem uma capacidade para 3.300 espectadores. Junto ao Ópera, é uma das salas onde se apresentam importantes espetáculos internacionais.

17. Esquina del Tango

Corrientes e Esmeralda.
Esta esquina é título de um tango, de 1933, de Celedonio Flores e Francisco Pracánico : “ En tu esquina rea cualquier cacatúa/ sueña con la pinta de Carlos Gardel”.

18. Teatro Maipo

Esmeralda 449
Uma sala aberta no princípio do século XX onde se atuaram os artistas mais famosos do gênero “ teatro de revistas”. Atualmente se apresentam importantes atores e músicos locais.

19. Igreja Evangélica Metodista

Avenida Corrientes 718
O edifício, construído em 1874, possui um teto de madeira, apoiado em “cabriadas” inglesas. U órgão é de 1882. Pode-se ver várias placas em homenagem a Carlos Gardel e outras figuras da música popular argentina.

20. Corrientes 348

Avenida Corrientes 348
O domicílio aparece no primeiro verso do tango de 1925 “ A meia Luz”, de Edgardo Donato e Carlos César Lenzi: “ Corrientes três , cuatro ocho,/ segundo piso, ascensor./ No hay porteros ni vecinos, /adentro, cocktail y amor...”

21. Edifício Comega

Avenida Corrientes 222
O projeto de 1931, foi firmado pelos arquitetos Joselevich e Doulliet. Foi inaugurado em 1934 e é uma das obras mais importantes do modernismo argentino.

22. Palácio do Correio Central

Sarmiento 151
(Fechado por reformas)
Desenhado pelo arquiteto francês Norbert Maillard, foi inaugurado em 1928, em terrenos ganhos do Rio da Prata. sua superfície coberta supera os 83.000 metros quadrados. A concepção arquitetônica do edifício permite mudar o uso dos locais e adequá-los às mudanças operativas e tecnológicas que o Correio Argentino necessitou até sua privatização em 1977.
No Palácio se centraliza quase toda a correspondência nacional ( o resto diversos correios privados de menor importância).
Aloja o “Museu das Comunicações”.

23. Estádio Luna Park

Avenida Corrientes e Bouchard
Também conhecido como “Palácio dos Esportes” tem uma capacidade para 35.000 espectadores. É um dos principais centro do boxe argentino, mas também recebe outros esportes, espetáculos musicais e atos políticos.

 

Enjoy³

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