É uma das avenidas que mais representa Buenos Aires e uma das mais amada pelos portenhos. É a avenida das livrarias, cafés, cinemas e pizzarias. A Avenida Corrientes começa no bairro de Puerto Madero e termina no bairro Chacarita 70 quadras depois. Entre 1910 e 1938 uma grande obra que alargou a rua e transformou-a em avenida. Seu nome, como as avenidas próximas, Córdoba e Santa Fé é uma cidade Argentina. Atravessa o centro e as áreas de uma vez, Abasto, Almagro e Villa Crespo, muitos lugares típicos de Buenos Aires e com uma forte relação histórica com o tango. Uma associação de moradores chamada de “amigos de Corrientes” instalou em algumas de suas esquinas desenhos sobre o tango argentino com figuras esculpidas, como pode ser visto na esquina da rua Drago.
A maioria das pizzarias mais tradicionais estão na Avenida. Corrientes, especialmente no Centro: Güerrín, Los Inmortales, Banchero, Las Cuartetas e el Palacio de la Pizza , mas também nos bairros de Villa Crespo, Almagro e Chacarita.
Em torno do obelisco da Avenida Callao com a Rua Esmeralda (no centro), a Avenida Corrientes tem a maior concentração de livrarias e teatros de toda a cidade. Praticamente todos os teatros mais importantes de Buenos Aires estão neste trecho, como o Maipo, o Gran Rex, o Ópera, o Avenida, o San Martín, o Astral, o Lola Membrives, o Multiteatro, o Metropolitan e o Alvear, o Metropolitan e o Alvear, entre outros.
As livrarias da Avenida Corrientes costumam abrir até depois da meia-noite, especialmente nos finais de semana, e os bares e estabelecimentos de maior dimensão. Este trecho da avenida também concentra muitos dos bares e cafés mais famosos
Buenos Aires, La Giralda, La Paz e El Vesuvio.
Estar em Buenos Aires é não deixar de conhecer essa Avenida. Deixar de conhecê-la é como ir a São Paulo e não passar pela Avenida Paulista…
23 Lugares para se conhecer na Avenida Corrientes
1. “Librería Gandhi-Galerna”
Avenida Corrientes 1743
Uma das livrarias mais importantes de Buenos Aires. Ademais de literatura, especializa-se em ciências humanas e em revistas culturais. Também há venda de discos.
2. “Paseo La Plaza”
Avenida Corrientes 1660
Centro cultural e comercial que reúne salas de teatro, bares, restaurantes, um centro de congressos e convenções e um passeio de compras. Construído sobre o prédio de um antigo mercado modelo, o passeio foi inaugurado em setembro de 1989 e mantém traços da construção original, como as colunas e os pórticos.
3. Teatro “Presidente Alvear”
Avenida Corrientes 1659
Foi inaugurado em 24 de abril de 1942 pelo empresário teatral Dom Pacual E. Carcavallo. É um clássico da música e do teatro argentino e pólo de atração da vida cultural portenha. Com 1000 lugares e dotado de uma moderna infra-estrutura técnica, conta com oficinas de cenografia, luminotécnica, som e alfaiataria.
O Alvear é um dos cinco teatros do Complexo Teatral de Buenos
Aires, junto com o Régio, o de La Ribera, o Sarmiento e o San Martín e dependem do Ministério de Cultura do Governo da Cidade de Buenos Aires, junto ao “Régio”, o da “Ribera”, o “Sarmiento” e o “San Martín”.
4. “Café La Paz”
Avenida Corrientes e Montevideo
Foi um bar emblemático na década de 1960 . Neste café se reuniram escritores e músicos como David Viñas, Ricardo Piglia, Enrique “Mono” Villegas e Rodolfo Walsh.
5. Teatro “General San Martín”
Avenida Corrientes 1530
Em 18 de dezembro de 1943, por Decreto do Departamento Executivo Municipal, foi criado o Teatro da Cidade de Buenos Aires — “cuja finalidade será o fomento do teatro nacional em suas mais puras fontes tradicionais” — que seria inaugurado em 1944. Em 1950, por ocasião do ano “sanmartiniano”, recebeu o nome “General José de San Martín”.
A construção do edifício atual começou em 1954; foi realizado em concreto armado, cristal e forte carpintaria metálica.
Abriga três salas de teatro, um cine e uma fotogaleria. Conta com dois elencos estáveis: O “Balé Contemporâneo” e o “Grupo de titiriteros (marionetes)”, ambos precursores a nível nacional.
6. Centro Cultural “San Martín”
Sarmiento 1551
Localizado na parte de trás do “Teatro San Martín” realiza oficinas, palestras, espetáculos musicais e teatrais, exposições plásticas e outros eventos culturais.
Começou a ser edificado em 1962. Possui cinco subsolos, quatro níveis e doze andares, o que totaliza uma superfície de 30.000 m² cobertos.
Nas suas dependências funciona a Rádio da Cidade, o Conservatório Manuel da Falla e o Centro de Divulgação Musical.
7. Centro Cultural de la Cooperación
Avenida Corrientes 1543
O edifício — adornado com murais de importantes artistas plásticos foi inaugurado em 2002. Em seus mais de 4.500 metros de superfície coberta se apresentam obras de teatro, exposições, debates e conferências.
8. Café La Giralda
Avenida Corrientes 1453
Centro de reunião da intelectualidade portenha; muito visitado por estudantes universitários. É um dos poucos bares do centro que não foi reformado na década de 1990; conserva antigas mesas de mármore e madeira. O Clássico da casa é o “chocolate com churros”.
9. Café El Estaño
Avenida Corrientes e Talcahuano
É um pequeno café “tangueiro”, modernizado nos últimos anos. No bar, trabalhou o magnata Aristóteles Onassis quando adolescente chegou como refugiado na Argentina. Há quem afirma que Onassis, serviu neste bar ao cantor Carlos Gardel.
10. Taetro Blanca Podestá
Avenida Corrientes 1283
Começou como sala de cine em 1914 e em 1922 foi consagrado ao teatro. Desde 1924 esteve a cargo de Blanca Podestá, sobrinha de José Podestá, um importante dramaturgo argentino. Até a década de 1980 foi chamado Teatro Smart. Pelo seu cenário passaram grandes figuras como Florencio Parravicini, Gloria Guzmán, Mecha Ortiz, Alberto Closas, Margarita Xirgu, Miguel de Molina e Maria Antinea.
Neste lugar se conheceram, em 1933, Carlos Gardel e Federico Garcia Lorca.
11. Teatro “Lola Membrives”
Avenida Corrientes, 1280
É uma obra de 1927 realizada pelo arquiteto Enquin. Até 1970 foi chamado de Teatro Cômico; seu nome atual é de uma famosa atriz que o administrou na década de 1930.
12. Confeitaria “El Vesuvio”
Avenida Corrientes 1181
Em 1902, um casal italiano de sobrenome Cocitore inaugurou a primeira sorveteria de Buenos Aires. Um par de décadas mais tarde, “El Vesuvio” incorporou o serviço de cafeteria.
13. Obelisco
Avenida Corrientes y 9 de julio
Foi inuagurado em 1936. Foi projetado por Alberto Prebishm autor do vizinho “Teatro Gran Rex”. É um dos pontos de reuniões de manifestações politicas e de comemorações deportivas. Hoje o Obelisco é um dos símbolos arquitetonicos de Buenos Aires.
14. Teatro “El Nacional”
Avenida Corrientes 960
Inaugurado em 1906, é uma das salas mais tradicionais de Buenos Aires. Um incêndio o destruiu em 1982 e foi reinaugurado 18 anos mais tarde.
15. Teatro Ópera
Avenida Corrientes 860
Foi inaugurado em 1936. Em seu cenário se apresentaram Edith Piaf, Josephine Baker, Ava Gardner, Lês Folies Bergère e o Lido de Paris.
16. Teatro Gran Rex
Avenida Corrientes 855
Desenho de Alberto Prebisch, o arquiteto responsável pela construção do Obelisco. Tem uma capacidade para 3.300 espectadores. Junto ao Ópera, é uma das salas onde se apresentam importantes espetáculos internacionais.
17. Esquina del Tango
Corrientes e Esmeralda.
Esta esquina é título de um tango, de 1933, de Celedonio Flores e Francisco Pracánico : “ En tu esquina rea cualquier cacatúa/ sueña con la pinta de Carlos Gardel”.
18. Teatro Maipo
Esmeralda 449
Uma sala aberta no princípio do século XX onde se atuaram os artistas mais famosos do gênero “ teatro de revistas”. Atualmente se apresentam importantes atores e músicos locais.
19. Igreja Evangélica Metodista
Avenida Corrientes 718
O edifício, construído em 1874, possui um teto de madeira, apoiado em “cabriadas” inglesas. U órgão é de 1882. Pode-se ver várias placas em homenagem a Carlos Gardel e outras figuras da música popular argentina.
20. Corrientes 348
Avenida Corrientes 348
O domicílio aparece no primeiro verso do tango de 1925 “ A meia Luz”, de Edgardo Donato e Carlos César Lenzi: “ Corrientes três , cuatro ocho,/ segundo piso, ascensor./ No hay porteros ni vecinos, /adentro, cocktail y amor...”
21. Edifício Comega
Avenida Corrientes 222
O projeto de 1931, foi firmado pelos arquitetos Joselevich e Doulliet. Foi inaugurado em 1934 e é uma das obras mais importantes do modernismo argentino.
22. Palácio do Correio Central
Sarmiento 151
(Fechado por reformas)
Desenhado pelo arquiteto francês Norbert Maillard, foi inaugurado em 1928, em terrenos ganhos do Rio da Prata. sua superfície coberta supera os 83.000 metros quadrados. A concepção arquitetônica do edifício permite mudar o uso dos locais e adequá-los às mudanças operativas e tecnológicas que o Correio Argentino necessitou até sua privatização em 1977.
No Palácio se centraliza quase toda a correspondência nacional ( o resto diversos correios privados de menor importância).
Aloja o “Museu das Comunicações”.
23. Estádio Luna Park
Avenida Corrientes e Bouchard
Também conhecido como “Palácio dos Esportes” tem uma capacidade para 35.000 espectadores. É um dos principais centro do boxe argentino, mas também recebe outros esportes, espetáculos musicais e atos políticos.
Enjoy³