14 de mar. de 2012

Fique por dentro: Malvinas

 

 

malvinas

 

Se existe um assunto que hoje em dia é muito comentado, como deveria de ser, é sobre as Ilhas Malvinas.

Entrar numa discussão sobre o que anda acontecendo, sem saber sobre um pouco da historia dessas ilhas, é entrar para perder, e por locaute.

Ninguém sabe ao certo quem chegou primeiro lá, mas se sabe que desde 1520, já teria sido visitada pelos espanhóis, irlandeses e é claro, os ingleses ( em 1690, o inglês John Strong, já teria colocado seus pezinhos por lá. Nessa época, nomeou o pedaço de terra como Ilhas Sebald. E também deu nome ao Canal Falkland, que foi em honra a Anthony Cary, quinto Visconde de Falkland e financiador da expedição.

Até mesmo os franceses já foram donos das ilhas, em 1764, quando um Conde a nomeou como sendo terras francesas. Apenas 2 anos depois, a Espanha reivindicaria sua posse.

Entre idas e vindas, várias construções de varias nacionalidades foram erguendo-se e cada uma marcaria a tentativa de soberania de cada um dos países.

220px-East-FalklandTanta briga para nada: Em 1811, os espanhóis (atuais donos) abandonaram a ilha e a mesma ficou abandonada ate 1820, quando o governo de Buenos Aires, enviou uma fragata reclamando para eles, como herança espanhola. Para quem ainda não sabe, mas Argentina foi uma colônia até meados de 1810.

Alegria de pobre dura pouco mesmo, e em 1833, a uma fragata inglesa atraca nas ilhas para reclamar a posse novamente. Devido ao pequeno número de argentinos que habitavam as ilhas, a única opção foi mesmo arrumar as malas e sair de fininho.

Depois de 149 anos de ocupação britânica, militares argentinos resolveram tomar as ilhas o que deu origem a Guerra das Malvinas em 2 de Abril de  1982 (ano em que eu resolvi vir al mundo!). Claramente a Argentina não pode ir contra as forcas inglesas e seu poderio militar e a guerra acabou pouco tempo depois, em 14 de Junho de 1982, novamente, os argentinos se viam arrumando as malas.

Hoje o bate boca enche as páginas dos jornais do mundo inteiro. O governo argentino já declarou várias “guerras” comercias contra a Inglaterra. Infelizmente em muitas delas, teve que voltar atrás.

E porque será que a Inglaterra não larga esse “osso”?

Faço as minhas, as palavras de Adrian Salbuchi:

1) Querem preservar seu poderio geopolítico sobre o Atlântico Sul;
2) Projetar o poderio angloestadunidense sobre a Antártida, onde as reinvidicações territoriais do Reino Unido e EUA se sobrepõe com semelhanças às da Argentina (que práticamente se retiraram do Continente Branco), e Chile (que não constituem problema por ser um tradicional aliado do Reino Unido);
3) Projetar o poderio estadunidense e britânico sobre a inmensamente rica e perigosamente sub-povoada Patagônia Argentina, cujas costas estão viradas para as Ilhas Malvinas, e último mas não menos importante;
4) Petróleo!
O petróleo é sempre um fator chave para as “democracias ocidentais”, que seus obedientes meios de comunicação globais procuram ocultar. Seja na Líbia, Iraque, Irã, Afeganistão, Venezuela ou, no Atlântico Sul. Recentes estimativas indicam que na plataforma continental sob o Mar Argentino, de cujas águas relativamente pouco profundas sobresaem as Ilhas Malvinas, existem reservas de aproximadamente 8,3 bilhões de barris de petróleo. Uma cifra três vezes superior às reservas britânicas, colocando-as em 15º lugar nas reservas petrolíferas mundiais.

Concerteza esse será o assunto do ano, pelo menos aqui na Argentina. Afinal, no dia 02 de Abril, será o trigessimo aniversário da Guerra das Malvinas.

Um comentário:

  1. Oi Brazuca!! O seu e-mail ainda é info.viverembaires@gmail.com?
    Abraço e obrigada! =)

    ResponderExcluir

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