No princípio do século XVIII, os monges recoletos instalaram-se nos terrenos, onde em 1732 edificaram a "Iglesia del Pilar", uma das mais antigas que preserva Buenos Aires.
Em 1822, após a expulsão dos monges, como conseqüência da reforma Geral da Ordem Eclesiástica, o horto do convento foi convertido em cemitério público.
Seu traçado é obra do engenheiro francês Próspero Catelin, e foi remodelado em 1881, pelo arquiteto Juan Antonio Buschiazzo, sendo intendente (prefeito) Torcuato de Alvear. O escultor italiano Giulio Monteverde realizou o Cristo que preside a capela.
No Recoleta estão os restos, dentre outros, dos caudilhos e inimigos políticos do século XIX Rosas e Quiroga; dos presidentes Sarmiento, Mitre, Yrigoyen; da primeira dama e líder política Eva Perón; dos escritores José Hernández, Bioy Casares, Silvina Ocampo, esposa do anterior, Girondo, Mallea; dos ganhadores do Prêmio Nobel Federico Leloir (química) e Saavedra Lamas (paz).
Muitas das abóbadas e mausoléus são obra de importantes arquitetos e estão adornadas com esculturas. Mais de 90 abóbadas foram declaradas Monumento Histórico Nacional.