Foi quando eu abri a minha mão e nela estava todo o dinheiro que eu tinha: R$ 2,25. Nesse momento muitas coisas se passaram pela minha cabeça. Nesse momento me perguntei o porquê de tanta dificuldade, o porquê de não encontrar um trabalho e mais ainda, o porquê de tudo ter saído da maneira que eu jamais havia planejado.
Parece mentira, mas á sete meses, eu tinha o meu emprego, minha família, meus amigos e a segurança da minha cidade. De lá para cá, muitas coisas se passaram, coisas boas e é claro, coisas ruins. Se valeu a pena? Hoje eu posso dizer que sim. A cada dia uma nova razão de seguir em frente, um novo aprendizado e a esperança de um futuro melhor,e é o que me da forças para seguir em frente.
Hoje, diferente de sete meses atrás, vivo num hostel familiar. Para quem não sabe, é como um prédio, cheio de mini-apartamentos. Dentro existe um ambiente de 3x4, que serve de quarto e cozinha. O fogão é de uma boca e fica perto da única micro janela do quarto. Existe um banheiro, pequeno, com um cano na parede, onde se pode tomar banho.
As baratas são comuns, não uma e sim muitas baratas mesmo. O lado bom disso? Aprendi a não ter nojo delas e de tanto matar com o pé, criei a dança da barata! ...rs
O edifício é velho, e nele vive gente de todos os lugares, a maioria paraguaia e chilena. 60 apartamentos divididos em cinco andares. A energia foi cortada na ultima sexta feira e passamos o final de semana sem os confortos da vida moderna. O jeito foi improvisar. Conversar com os vizinhos, e brincar com as mãos fazendo sombra na parede com a vela acendida, jantar a luz de velas, e tempo de sobra para por os pensamentos em dia.
Se ainda esta valendo à pena? Definitivamente sim.
É esse tipo de coisa que faz a gente dar valor as coisas que temos. Muita gente ao ler esse texto, pode pensar que não precisa passar por isso tudo para se ter o verdadeiro valor, mas no fundo sabemos que é preciso sim. Mas como já dizia o técnico Bernardinho no seu livro: “Persistência é a base de qualquer sucesso. É preciso suar sangue, é preciso chegar ao máximo. E quando chegar lá, é preciso o dobro, para se manter lá em cima.”
Uma das coisas que mais me conforta quando converso com a minha mãe, é que ela sempre enfatiza o fato de que eu sempre tenho a minha família quando quiser voltar. Minha mãe, sempre foi uma pessoa sábia, daquelas de se orgulhar. E como toda mãe, sempre me deu a maior força sempre que pensei em sair de casa. Hoje suas palavras sempre me trazem confiança e paz. Só Deus sabe o que seria de mim, se ela não estivesse aí para me dar seus conselhos que valem ouro.
Muita gente me pergunta se vale a pena vir para Buenos Aires, e a minha resposta sempre foi e sempre será a mesma: “Você nunca vai saber se não tentar.”
Enjoy³
hey, como voce está?
ResponderExcluirMe tire somente uma dúvida;
Para iniciar o processo para pedido da Residencia de 2 anos ae, os documentos brasileiros tem que ser reconhecidos pelo Itamaraty aqui no Brasil antes?ou traduzidor por um tradutor público??
Obrigada.
Juliana
Olá Juliana.
ResponderExcluirSim, os documentos precisam ser reconhecidos pelo Itamaraty aí no Brasil.
Não se esqueça de tirar uma fotocopia autentica de cada um dele e reconhecer as cópias também ok?
Quanto ao tradutor, até hoje não precisei de nenhum documento traduzido.
Mas sim, existem alguns processos que pedem o documento traduzido.
Espero ter ajudado.
=D
Dança da barata foi demais pra mim hauaua Pensava q só minha mãe matava barata descalça huauaua Agora me surpreendi com vc homi. Com relação ao resto, torço pelo seu sucesso e para q vc arrume um hostel melhorzinho auahuahua Beijos e Beijos
ResponderExcluirushauhsauhs
ResponderExcluirMuito obrigado Taynah!!
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Sempre mantendo o bom humor, hein Julio. Dança da barata!?!?! Essa foi hilária.rsrsr
ResponderExcluirEstou adorando ler o seu blog. E estou conseguindo nele várias informações que vão me ser muito úteis em breve.
Obrigado por todo o esforço e dedicação que você nos oferece com tamanha boa vontade.